Desenvolvimento de liderança: como formar novos líderes
O desenvolvimento de liderança forma profissionais completos para o mercado — e atrai os melhores para a sua empresa. Saiba mais!
Por Julia Silva
Última atualização em 22 de maio de 2024
Em uma empresa e, em especial no setor de RH, é incontestável a importância de seguir as leis e regulamentações aplicáveis às atividades do setor. Isso é possível através do compliance!
O cumprimento de normas é o que pode evitar multas, sanções e problemas com a justiça, os quais podem prejudicar a reputação, o clima organizacional e a perenidade dos negócios.
Nesse contexto, entender a fundo sobre como o compliance pode deixar a organização em uma posição mais segura no mercado.
Quer entender tudo sobre o assunto? É só continuar a leitura!
O termo compliance se refere à conformidade com as leis, regulamentações e padrões éticos. Eles se aplicam à organização de maneira integral, que deve adequar toda sua estrutura interna para isso.
Na prática, compliance envolve:
Por último, vale lembrar, inclusive, que esse conceito é amplo e envolve áreas mais específicas, como financeiro, meio ambiente e segurança, privacidade de dados, direito trabalhista, entre outros.
Como vimos, o papel principal do compliance é assegurar que todas as atividades de uma empresa estejam dentro da legislação, tanto interna, como externa, bem como dos padrões éticos estabelecidos por normas e boas práticas de mercado.
Confira abaixo tudo sobre cada um deles:
O compliance atua como uma salvaguarda contra possíveis infrações legais, ajudando a evitar multas, penalidades e litígios judiciais que podem surgir devido ao não cumprimento das leis.
Além de proteger os recursos financeiros e a reputação da organização, é uma iniciativa indispensável para garantir a sensação de segurança dos colaboradores e a satisfação deles em relação à empresa.
Ele também consegue trazer mais garantias de que os funcionários trabalharão em condições mais adequadas.
Isso quer dizer que há diminuição do risco de acidentes e doenças ocupacionais, além de, ativamente, promover o bem-estar dos colaboradores.
Ao promover uma cultura de conformidade e integridade, o compliance ajuda a estabelecer valores éticos e comportamentos adequados em todos os níveis da organização.
É exatamente isso que torna sua reputação mais confiável no mercado, fortalecendo seu relacionamento com clientes, parceiros e stakeholders.
Uma prova clara disso é, por exemplo, o selo GPTW (Great Place to Work), que é uma certificação dada para empresas que se destacam por ter bons ambientes de trabalho.
Assim, quando o RH demonstra preocupação com o bem-estar e o respeito aos direitos dos funcionários, automaticamente aumenta seu engajamento e satisfação, o que acaba por resultar em maior retenção de talentos.
Com isso, também chegam novos talentos e investidores, que valorizam organizações éticas e socialmente responsáveis.
É fato: o cumprimento das leis cria um ambiente mais justo e alinhado às boas práticas do mercado.
Isso, por sua vez, promove uma cultura organizacional positiva, com colaboradores mais confiantes e motivados, o que impacta diretamente a produtividade e a qualidade do trabalho.
Como vimos, ter compliance exige que as empresas estejam atualizadas em relação às leis, além das boas práticas do mercado, para que se mantenham competitivas.
Com isso, os colaboradores passam a perceber o compromisso e transparência da empresa e, claro, do RH com a melhoria contínua dos processos e políticas.
É aí que vem o pulo do gato! Essa transparência demanda mecanismos efetivos para monitorar e relatar atividades irregulares.
É isso que mantém a confiança dos investidores, acionistas e outras partes interessadas na gestão e na governança corporativa da organização, contribuindo para suas ações em ESG.
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As três fases do compliance são: prevenir, detectar e corrigir.
Veja abaixo em detalhes:
No contexto de RH, compliance refere-se ao conjunto de práticas adotadas para garantir que as atividades relacionadas aos colaboradores estejam seguindo as leis e políticas internas e externas.
Ou seja, serve para assegurar que as políticas de contratação, gestão de talentos, remuneração, benefícios, saúde e segurança no trabalho estejam alinhadas com todas as normativas aplicáveis.
Existem três tipos principais:
Por mais que pareça que é “só seguir as leis”, na verdade, ter compliance pode ser desafiador, principalmente no contexto do RH, porque envolve, por exemplo:
O compliance no RH é influenciado por normas que servem para regular as relações trabalhistas e proteger os direitos dos colaboradores.
Algumas das principais incluem:
Agora que você entendeu tudo sobre o compliance no RH, é importante entender como suas práticas de conformidade se integram nas subáreas desse setor, como gestão de talentos, de benefícios, de pessoas, recrutamento, entre outras.
Confira abaixo como implementar compliance em cada uma delas:
Gerenciar talentos é complexo por natureza, mas ter compliance nessa área pode facilitar essa administração.
Veja as principais ações para aplicar:
A parte de recrutamento de pessoal pode ser decisiva para direcionar suas políticas de compliance. Por isso, considere as seguintes práticas:
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Essa subárea inclui todas as ações executadas para administrar os benefícios concedidos, que são opções adicionais de remuneração aos funcionários, além do salário direto e auxiliam na saúde e educação financeira dos colaboradores.
Para alinhar o compliance nessa área, considere:
Entenda por que o portal de benefícios da SalaryFits é sua melhor opção.
A gestão de pessoas dentro de uma organização pode envolver a administração das informações de centenas e até milhares de colaboradores.
Ter compliance nessas atividades é essencial, veja como:
Uma parte indispensável para que a organização avance conjuntamente é investir em uma cultura de aprendizado profissional. Nessa parte, o RH atua de forma ativa e também consegue fazer isso aplicando compliance quando:
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A participação do RH na criação de um programa de compliance é essencial, afinal, é um dos setores mais preparados para lidar com informações relacionadas a esse tema.
Para isso, veja 6 técnicas para colocar em prática:
Parece básico, mas precisamos enfatizar que: o RH precisa ter um profundo conhecimento das normas trabalhistas aplicáveis ao contexto da empresa.
Isso quer dizer que é necessário compreender as leis relacionadas principalmente à:
Além de conhecer, é preciso acompanhar todas as alterações dessas leis para garantir que as políticas internas de compliance estejam sempre atualizadas.
Saiba mais: Leis trabalhistas: 8 normas que todo RH deve saber.
O segundo passo é identificar e avaliar os riscos trabalhistas associados às práticas cotidianas da organização.
Em outras palavras quer dizer:
Com base na análise de riscos anterior, chegou a hora de desenvolver as políticas que irão definir as expectativas de conformidade em todas as áreas da empresa.
Elas devem abordar questões como:
Agora é o momento de comunicar as diretrizes de compliance a todos os colaboradores de forma que eles entendam o que precisam seguir.
Isso quer dizer que os documentos de compliance não devem ficar “engavetados” ou guardados em pastas que os colaboradores não sabem como acessar.
E para que todo o processo esteja claro, é importante fazer treinamentos tanto de conscientização sobre essas políticas, quanto para que todos saibam como agir caso identifiquem alguma não conformidade.
Os principais temas a serem abordados são:
Aprenda com o nosso Guia Completo: Como criar planos de capacitação eficientes.
Após disseminar suas políticas, é preciso criar mecanismos de controle para acompanhar, de fato, o cumprimento delas.
Isso pode ser feito através de:
Caso sejam identificadas não conformidades ou violações das leis trabalhistas, o RH pode — e deve — adotar as correções adequadas.
Para tanto, no programa devem ser previstas ações disciplinares, revisão de processos, treinamentos adicionais, entre outras medidas necessárias para corrigir esse tipo de situação e prevenir que aconteçam novamente.
Como vimos, ter compliance na empresa pode ser fundamental para a proteção dos direitos dos funcionários, o cumprimento das leis pela organização e a sua competitividade no mercado.
Nesse contexto, o RH tem a responsabilidade de estruturar e implementar um programa de compliance que garanta um ambiente de trabalho justo, seguro e em conformidade com as normas legais aplicáveis.
Portanto, investir em compliance é indispensável para empresas de todos os tamanhos e setores. Além de cumprir com suas obrigações legais, elas estarão melhor preparadas para enfrentar os desafios do mercado.
Esse assunto não acaba por aqui! Por isso, continue aprendendo com o artigo: Quais os impactos da LGPD no setor de Recursos Humanos?
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